Os crimes de guerra praticados por Israel contra a palestina não param de crescer.
Eles bombardeiam um quarteirão inteiro se for necessário para pegar um único inimigo: uma prática totalmente inaceitável.
Imagine que no Brasil alguém assalta um banco e põe 10 pessoas como reféns. A polícia deve fazer de tudo para pegar o bandido, mas sem pôr em risco a vida dos reféns. Não valeria a pena jamais matar um refém para pegar o assaltante.
Esse exemplo é bem semelhante ao que ocorre na faixa de Gaza. O Hamas coloca lançadores de foguetes dentro de áreas habitacionais, pondo em risco a vida das pessoas que moram lá. Essas pessoas se tornam quase reféns para proteger os membros do Hamas. Só que o exército de Israel não está nem aí para essas pessoas e bombardeia os lança foguetes e tudo ao redor, matando os militantes do Hamas e as pessoas que moram perto dali.
Numa notícia do Opera Mundi publicada ontem, há um relato muito triste:
A maior ONG israelense de direitos humanos, a B’Tselem, divulgou informações sobre residências de membros do Hamas que foram completamente destruídas. De acordo com a ONG, o bombardeio das casas das famílias de membros de grupos armados palestinos constitui uma violação da lei humanitária internacional.
Segundo porta-voz do Exército israelense, 11 casas já foram bombardeadas e o plano é continuar com essa prática. Na cidade de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, um caça F-16 lançou um míssil contra um prédio de três andares, onde havia sete apartamentos pertencentes à familia Kawara. Em um deles morava Ouda Kawara, que, segundo o porta-voz militar, é integrante do braço armado do Hamas.
O bombardeio destruiu totalmente o prédio, matando oito pessoas, entre elas seis crianças. Ouda não estava em casa no momento.
Percebam que o exército sequer verificou se o alvo que eles procuravam estava em casa. Nem ao menos se importaram se outras pessoas moravam no prédio. O objetivo era apenas destruir o prédio, para que ele não tivesse mais onde morar. Mataram 8 pessoas, sendo 6 crianças, apenas para desabrigar alguém do Hamas.
Para o governo de Israel, uma criança palestina não tem mais importância do que uma barata, que se esmaga com o pé sem piedade e sem o menor remorso. Para eles, os palestinos não têm problemas, eles são o problema.
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