quinta-feira, 3 de julho de 2014

A OMS está tentando conter a maior crise de Ebola da história


O texto abaixo foi extraído de uma matéria feita pelo site da BBC Brasil:

O ebola é um dos vírus mais mortais do planeta porque mata até 90% das pessoas infectadas. Não há vacina ou cura. O vírus se espalha através do contato com fluidos corporais de uma pessoa infectada, causando febre, diarreia e sangramentos.
Na terça-feira, a OMS disse que o número de mortos no oeste da África subiu para 467, sendo que que 68 mortes foram registradas nos últimos dez dias. O número de casos subiu de 635 em 23 de junho para 759, um aumento de 20%, acrescentou a OMS.
A maioria das mortes foi registrada na região de Guekedou, no sul da Guiné, onde o surto foi relatado pela primeira vez em fevereiro.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) iniciou nesta quarta-feira uma reunião de emergência em Gana sobre o surto de ebola que eclodiu no oeste da África a partir de fevereiro.
Mais de 400 pessoas morreram no que se tornou o pior surto de ebola na história. A maioria das mortes ocorreu na Guiné, mas há um número crescente de casos na Libéria e em Serra Leoa.
A OMS já enviou mais de 150 especialistas para o oeste da África nos últimos meses para tentar conter o surto.
A melhor forma de fazer isso é isolar aqueles que pegaram a doença e garantir que ninguém mais está exposto ao vírus.
Autoridades de saúde dizem que as fronteiras pouco controladas da região têm permitido que pessoas infectadas transportem a doença para outros países. A OMS diz que não é possível restringir a circulação de pessoas.
Centenas de pessoas que tiveram contato com pacientes infectados estão sendo monitoradas por equipes de saúde. Eles têm que ser observados de perto por 21 dias antes de receber alta.

Essa notícia é bastante preocupante, pois o vírus é perigosíssimo e não tem cura, nem vacina. 

Se não for contido a tempo, poderá se espalhar por várias partes do mundo, principalmente se algum contaminado viajar de avião para o exterior.

Na matéria ainda menciona que está muito difícil de controlar a propagação do vírus, pois muitas famílias em vez de levarem os doentes ao hospital, os escondem em casa, aumentando as chances de propagar a doença entre os familiares e vizinhos.

Segundo a ONG Médicos Sem Fronteiras, os Ministérios da Saúde dos países afetados devem trabalhar para conscientizar as populações de seus países sobre os perigos da doença e colaborar com as equipes de saúde que chegam nas aldeias, para ajudar a combater o vírus.

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