terça-feira, 1 de julho de 2014

Vídeo mostra forte bombardeio de Israel na Faixa de Gaza


Três jovens israelenses foram sequestrados e assassinados na região da Cisjordânia. O governo de Israel acusa a organização palestina Hamas de estar por trás dos crimes.

O Hamas nega autoria nos crimes, mas mesmo assim, para variar, Israel resolve atacar com força a Faixa de Gaza, a região controlada pelo Hamas.

É o mesmo de sempre, alguns palestinos matam ou são acusados de matar alguns israelenses e o governo de Israel em retaliação, lança dezenas de bombas para matar dezenas ou centenas de palestinos.

A hipocrisia que reina na política internacional classifica como terrorismo uma bomba explodida num ônibus Israelense, mas jamais chama de terrorismo quando Israel lança uma bomba 10x mais potente em bairros residenciais na Palestina, como já fez tantas vezes.



Abaixo trechos de uma notícia do O Globo:

JERUSALÉM — O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenou ataques áereos à Faixa de Gaza e mandou queimar as casas na Cisjordânia dos suspeitos de sequestrarem três jovens israelenses encontrados mortos nesta segunda-feira. 
Netanyahu culpa o Hamas, que controla Gaza, pelo sequestro dos jovens. O grupo negou ter qualquer responsabilidade mas parabenizou a ação. Ao menos três outros grupos radicais reivindicaram o sequestro dos israelenses. [...] 
As vítimas, Eyal Yifrach, 19, Naftali Frenkel, 16, e Gilad Shaer, 16, eram alunos de escolas religiosas judaicas. [...] 
O sequestro dos jovens ocorreu em 12 de junho. Nos últimos 18 dias Israel montou uma megaoperação de busca. Segundo uma porta-voz militar, o Exército já prendeu 420 palestinos na Cisjordânia, incluindo 305 integrantes do Hamas e presidente do Parlamento de Gaza, e revistou 2.200 prédios. Seis palestinos foram mortos por soldados israelenses desde o início da operação. 
O Hamas respondeu às ameaças de Netanyahu com a promessa de que, caso atacasse os palestinos, Israel abriria “as portas do inferno”. [...] 
A organização israelense de defesa dos direitos humanos B'Tselem, que havia condenado o assassinato dos três estudantes e enviado suas condolências às famílias, pediu ao governo israelense "que evite atos de vingança e não imponha uma punição coletiva".

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