quinta-feira, 20 de março de 2014

Documentário Violência Obstétrica: a voz das mulheres

Patrícia, ficou na sala de parto por 6 horas. Nesse período ninguém deixou ela tomar água.
Segundo uma pesquisa da Fundação Perseu Abramo de 2010, uma em cada quatro mulheres sobre violência durante o parto.

Essa violência é praticada de diversas formas. Algumas delas são: a realização do parto com a mulher amarrada, gritar com a parturiente, não aplicar analgesia, não permitir a entrada de um acompanhante, fazer uma episiotomia indiscriminada (o corte entre o ânus e a vagina para facilitar a saída do bebê), fazer pressão sobre a barriga da mãe para empurrar o bebê, dentre várias outras coisas.

O número de denúncias sobre violência no parto é tão grande, que o Ministério Público decidiu na semana passada instaurar um inquérito civil público para apurar essas denúncias.

O documentário "Violência Obstétrica: a voz das brasileiras" foi produzido a partir de depoimentos reais de mulheres, gravados através de celulares, webcams e outras câmeras amadoras das próprias mulheres em suas casas, relatando os abusos sofridos durante o parto por parte dos profissionais de enfermagem. Diversos procedimentos completamente desnecessários foram feitos durante o parto, que tornaram a experiência do parto traumática para boa parte delas.

O documentário foi produzido por produzido por Bianca Zorzam, Ligia Moreiras Sena, Ana Carolina Franzon, Kalu Brum, Armando Rapchan. Ele pode ser assistido no vídeo abaixo.

A realização de cesárea, sem necessidade também é considerada violência obstétrica. Sobre esse tema, da cesariana, tratei em outra postagem bem recente:

Jornalismo Alternativo - Os médicos não querem mais fazer parto normal?




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