Mo Asumang, que é filha de pai Ganês e mãe Alemã, está fazendo um documentário sobre grupos neonazistas na Alemanha e nos Estados Unidos.
Ela os entrevista cara a cara e questiona as razões dos neonazistas odiarem pessoas como ela. Ela recebeu todo tipo de reação, desde pessoas que mandaram ela sair e proferiram insultos racistas até alguns que aceitaram ser entrevistados.
Uma parte bem interessante é quando os rapazes do Ku Klux Klan afirmam que ninguém no grupo deles é racista, embora não tolerem negros ou judeus entre seus membros.
Outra parte que me chamou a atenção é a de um senhor que disse que a mistura de raças estaria acabando com as raças e que não deveria haver mais cruzamento entre brancos e negros. Ele diz que no primeiro cruzamento não há tantos problemas, mas do segundo em diante eles aparecem. "Não sabe como um negro de verdade se parece", afirma o senhor. Quando ela olha para si mesma como se questionasse "como assim um negro de verdade?", aí ele diz "uma pessoa muito negra".
"Pensei o tempo todo no Ku Klux Klan, filmando nos EUA. Esperamos na floresta e de repente eles chegaram de carro e passaram ao lado. Falaram Heil Hittler. Então pararam o carro e voltaram. Foi então que vi duas metralhadoras. Foi muito assustador."
Abaixo um vídeo de 4 minutos sobre o documentário que está sendo produzido por ela.
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