quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Sorteio de um exemplar do livro "Os últimos soldados da guerra fria"


No dia 31 de janeiro farei um sorteio de um exemplar do livro "Os últimos soldados da guerra fria" do escritor Fernando Morais. É um dos melhores livros que já li. Para concorrer basta compartilhar no seu perfil no facebook o artigo do meu blog chamado "Com o funk ostentação, o morador da periferia sonha em ser playboy". Caso não tenha interesse em compartilhar esse artigo, também poderá concorrer se compartilhar algum dentre os que estão na lista acessada pelo menu "Meus artigos" na parte superior do site.

O link do artigo se encontra abaixo. Eu o compartilharei no meu perfil do facebook  Os que compartilharem através da minha postagem já saberei quem são. Os que compartilharem a partir daqui, me avisem onde compartilharam por e-mail ou através de um comentário no fim desta página, para que eu possa incluí-los no sorteio. Meu e-mail e perfil no facebook estão no link "Redes sociais e contato" na parte superior do blog.



História contada no livro

(O livro não é de ficção)

No início da década de 1990, Cuba criou a Rede Vespa, um grupo de doze homens e duas mulheres que se infiltrou nos Estados Unidos e cujo objetivo era espionar alguns dos 47 grupos anticastristas sediados na Flórida. O motivo dessa operação temerária era colher informações com o intuito de evitar ataques terroristas ao território cubano. 

Cinco integrantes da Rede Vespa, que hoje se encontram presos
nos EUA, acusados de espionar o governo americano
De fato, algumas dessas organizações ditas “humanitárias” se dedicavam a atividades como jogar pragas nas lavouras cubanas, interferir nas transmissões da torre de controle do aeroporto de Havana e, quando Cuba se voltou para o turismo, depois do colapso da União Soviética, sequestrar aviões que transportavam turistas, executar atentados a bomba em seus melhores hotéis e até disparar rajadas de metralhadoras contra navios de passageiros em suas águas territoriais e contra turistas estrangeiros em suas praias. 

José Basulto, líder da Hermanos al Rescate, organização anti-castrista sediada em Miami
Em cinco anos, foram 127 ataques terroristas, sem contar as invasões constantes do espaço aéreo cubano para lançar panfletos que, entre outras coisas, proclamavam: “A colheita de cana-de-açúcar está para começar. A safra deste ano deve ser destruída. [...] Povo cubano: exortamos cada um de vocês a destruir as moendas das usinas de açúcar”.

Ernesto Cruz León, preso por explodir bombas em hotéis cubanos. Foto tirada na reconstituição do crime.

Em trinta ocasiões, Havana formalizou protestos contra Washington pela invasão de seu espaço aéreo por aviões vindos dos Estados Unidos - sem nenhum efeito. Enquanto isso, em entrevistas, líderes anticastristas na Flórida diziam explicitamente: “A opinião pública internacional precisa saber que é mais seguro fazer turismo na Bósnia-Herzegovina do que em Cuba”.

Os últimos soldados da Guerra Fria narra a incrível aventura dos espiões cubanos em território americano e revela os tentáculos de uma rede terrorista com sede na Flórida e ramificações na América Central, e que conta com o apoio tácito nos Estados Unidos de membros do Poder Legislativo e com certa complacência do Executivo e do Judiciário.

Ao escrever uma história cheia de peripécias dignas dos melhores romances de espionagem, Fernando Morais mostra mais uma vez como se faz jornalismo de primeira qualidade, com rigor investigativo, imparcialidade narrativa e sofisticados recursos literários.

Entrevista de Fernando Morais no Jô Soares discutindo sobre o livro

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